Diferenças entre Tenis Feminino e Masculino

                                               Diferenças no
tênis masculino e feminino

       
        Olá amigos!
Hoje apresentaremos diferenças bem interessantes sobre o tênis masculino e feminino, mostrando alguns parâmetros, numeros e curiosidades que muitas vezes não conhecemos.
Como sabemos, na maioria dos esportes, há diferenças entre homens e mulheres quanto à força física e à velocidade. No tênis podemos percebê-las não somente na potência dos golpes, mas também em outros aspectos do jogo como número de aces, duplas faltas, erros não forçados, winners, tiebreak, sets, pontos para por game, games por sets e nas partes técnica, tática e principalmente emocional.
Como frequentemente os homens têm maior altura, força e velocidade que as mulheres, vários estudos são realizados para quantificar essas diferenças, como os apresentados em sites de torneio de Grand Slam entre 2002 e 2014.
Destacamos a seguir alguns desses números que ajudam o reconhecimento de distinções significativas entre as duas modalidades.

Média de Velocidade no Saque
·     Primeiro saque homens: 184,1 km/h 
·     Primeiro saque mulheres: 158,5 km/h 
·     Segundo saque homens: 150,4 km/h 
·     Segundo saque mulheres: 133,4 Km/h 

Em média, a velocidade do primeiro serviço para homens é 25,6 km/h mais rápida do que para as mulheres, e a velocidade média do segundo saque é 17,0 km/h mais rápida.

Duplas faltas e Aces
Os homens fazem mais aces e menos duplas faltas do que as mulheres, e além disso, realizam cerca de duas vezes mais aces do que duplas faltas enquanto as mulheres cerca de duas vezes mais duplas faltas do que aces. É importante ressaltar, contudo, que esses dados não se aplicam ao torneio de Wimbledon, sendo este uma exceção nestes quesitos.
Os homens cometem, em média, 1 dupla falta a cada 30 pontos, já as mulheres 1 a cada 18 pontos. No caso de Wimbledon é mais fácil para ambos ganharem pontos de saque, o que é muito mais difícil de ocorrer no caso do saibro frances.

Tiebreak sets
Aproximadamente a cada 7 sets, em média, é disputado um tiebreak nos jogos masculinos, no femininos a cada 13 sets é jogado um tiebreak. A principal diferença entre os quatro Grand Slans pesquisados,  é que há mais sets de desempate em Wimbledon para os homens do que para as mulheres.

Pontos por game e games  por jogo
Nos quatro eventos, no que se refere a pontos disputados, a média é de 6,3 pontos por game para homens e cerca de 6,6 pontos por game para mulheres.
Considerando-se que cada game se finaliza com 4 pontos, o número médio de games em 1 set é de 10 games para homens e aproximadamente de 9 para mulheres. 
Estes resultados são surpreendentes, uma vez que os homens precisam de menos pontos para ganhar um game do que as mulheres, mas realizam mais games para 
ganhar um set.
A razão essencial dessas características é que os homens têm saques mais rápidos, fechando games com mais facilidade em comparação com as mulheres, que precisam disputar “mais duro” a cada ponto dentro do game.

Saque e quebras de serviço
Como é comum os homens ganharem mais facilmente o game através do saque, cada quebra de serviço acaba sendo muito importante para o resultado final do set.
Na somatória dos jogos analisados, em média, há uma quebra de serviço aproximadamente a cada 5 games para homens e a cada 3 games para as mulheres.

Média de games ganhos com o saque
No percentual de saques confirmados, os homens ganham cerca de 80% dos seus games de serviço, e as mulheres ganham em torno de 65% dos seus, sendo os números registrados um pouco mais altos em Wimbledon.


Winners e erros forçados
Nesse quesito os resultados mostram que as mulheres atingem menos winners do que os homens, contudo a diferença não é tão acentuada como é para os aces. Em geral, os homens cometem menos erros não forçados  do que as mulheres, aproximadamente 1 erro não forçado a cada 4 pontos em comparação com cerca de 1 erro não forçado a cada 3,5 pontos para as mulheres.

Diferenças psicológicas e culturais
• Em geral as mulheres são emocionalmente mais instáveis que os homens. O que está ao seu redor e ao seu alcance parecem ter mais importância e as afetam emocionalmente na hora de treinar ou competir.
• São também muito mais dependentes durante toda sua carreira. Suas decisões, muitas vezes, não são tomadas individualmente a partir de seus desejos ou oportunidades. Os pais ocupam um papel primordial em suas carreiras.
• No circuito feminino há mais tensão do que no masculino, percebe-se frequentemente que a relação entre as jogadoras são mais distantes do que entre os jogadores, tanto nos treinamentos como durante as partidas.

• É fundamental considerar também que o número de meninos que iniciam no esporte é muito maior que meninas, gerando assim chaves de torneios bem maiores e mais disputadas, introduzindo-os num ambiente competitivo mais cedo. As meninas são frequentemente motivadas a aprender o tênis para simplesmente praticar um esporte saudável e social. Por outro lado, as meninas amiúde têm um maior desejo de aprender durante os treinamentos, tendem a ser mais disciplinadas e aplicadas que os meninos.


Referencias Profissionais
Outro importante fator são as referências de tenistas consagrados. Por exemplo, aqui no Brasil, nos últimos 28 anos, tivemos somente 2 jogadoras no Top 100: Teliana Pereira e (top 50 em 2015) , recentemente, Bia Haddad qua atualmente esta entre as 60 e melhorando a cada semana. Já no masculino sempre tivemos 1 a 3  tenistas anualmente top 100; sendo que nos últimos anos como principal destaque e número 1 do Mundo Guga Kuerten , também Fernando Meligeni Top 30 , e outros como, Flavio Saretta ,Marcos Daniel, Rogerinho Dutra, , Jõao Feijao, Thiago Monteiro, André Sá, Ricardo Mello e se mantendo nos últimos 8 anos no Top 100 Thomas Bellucci, além dos duplistas Marcelo Demoliner e os campeões de Slans Bruno Soares e Marcelo Mello.

            Conclusão
Esses dados comparativos mostram que as diferenças bem interessantes   que  podem ser atribuídas a aspectos físicos e emocionais. que geralmente agente não percebe , identificá-las é fundamental para que treinadores, pais e tenistas se ajudem  para o seu desenvolvimento diário com melhores escolhas e decisões dentro e fora da quadra.





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